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quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Mímica que vem de Cuba.

Um grupo com desempenho de equipe e um elenco de mímicos jovens com grande futuro pela frente!


Maritza Acosta - Diretora
do grupo "Cuerpo Teatro
Fusión" - Cuba
Se pudéssemos exprimir com precisão, a sensação de conviver com os artistas cubanos, diria, “eles são aquelas pessoas que vieram de uma ilha onde a felicidade existe!”.  A sensação de vê-los era um pouco esta! Os jovens que vieram de lá para cá, na “Primeira Mostra Internacional de Mímica de Brasília” trouxeram não apenas seu alto astral, sua energia positiva e seu profissionalismo, antes, vieram com uma técnica corporal vigorosa e um sentido de equipe que mostrava, claramente, a força de um coletivo teatral!

Eles são de uma escola de nível técnico de Cuba, e que deu origem ao grupo “Teatro del Cuerpo Fusión” coordenado por Maritza Acosta e com uma equipe completa por trás. Nesta escola o estudo da mímica é formal, uma escola feita nos moldes da que Marcel Marceau criou na França, na década de 70 e onde, o artista tem um formação completa de mímica e pantomima, passando por um processo de estudos que inclui diversas disciplinas teóricas e práticas. O resultado é uma juventude vigorosa, focada e com grande esplendor artístico. Foi essa a sensação que tivemos ao vê-los no palco.
Teatro del Cuerpo Fusión - Espetáculo que trabalha diversos arquétipos
da mímica tradicional e clássica com muito bom gosto e belo conjunto.
Com uma composição cênica, ótimas coreografias e um desempenho individual e coletivo onde, os artistas se revezavam hora em formação de 3, as vezes com cenas solo e outras vezes, cenas envolvendo todo o coletivo. Na dramaturgia, pudemos conferir um trabalho clássico de pantomima tradicional feito com extremo profissionalismo.
Durante a apresentação, Mariza Acosta, através da dramaturgia dos mimodramas apresentados, costurou um encontro fantástico entre o Pierrot, Charles Chaplin e a Figura de um personagem que representava Marcel Marceau. Como pano de fundo, os demais personagens eram figuras cotidianas universais, identificadas com o cotidiano cubano o que nos fez ver, um espetáculo com estética simples, direta e muito crítica.

Cenas que criam possibilidades múltiplas rompendo tabus e ultrapassando
clichês na arte da mímica.
Vários temas foram mostrados através do espetáculo que era subdividido em pantomimas e costurado por uma idéia base que formava um todo muito bem composto com a trilha sonora e a iluminação, tudo muito bem articulado no conjunto total da cena. E foi assim que, com uma platéia lotada pudemos contemplar, no palco, o grupo “Teatro Del Cuerpo Fusión”, de cuba. Realmente uma experiência rara por aqui e que nos deu uma sensação de que a América Latina, hoje, tem referências bem distintas na arte da mímica.

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